Milhares de fatos ocorrem todos os dias. Guerras, crises econômicas, acidentes trágicos, atentados terroristas. Em meio a esta diversidade de informações, as editorias têm de trabalhar em conjunto com as agências de notícias, a fim de selecionar as notícias para o jornal do dia. Mas, qual o critério utilizado? Como se dá o relacionamento entre agências e redações? E quando as guerras acontecem, como a cobertura é feita? Bem-vindo a este universo de tanta informação, onde mal há tempo de assimilar todos os fatos.
Aqui você confere o ponto de vista de Lourival Sant’Anna, Omar Lugo e Luciano Peres.

Aos 40 anos – 17 deles no jornal O Estado de S.Paulo – o jornalista Lourival Sant’Anna já tem munição suficiente para afirmar que a invasão do Iraque pelas tropas americanas, em março de 2003, foi o maior erro de cálculo da história dos Estados Unidos. Sant’Anna, que esteve no Recife na quarta-feira para uma palestra no 2º Encontro de Jornalismo Estrangeiro no Nordeste, já cobriu conflitos no Líbano, na Faixa de Gaza, no Afeganistão e, claro, no Iraque. A culpa pelo que acontece hoje em Bagdá e outras cidades iraquianas é, segundo o repórter, de uma pessoa só: George Walker Bush. “Foi Bush quem transformou aquilo lá no berço do terrorismo internacional”, afirmou Sant’Anna, em entrevista ao JC.

ESPECIAL PARA A FOLHA.
Teses analisam as relações entre democracia e jornalismo no país e as mudanças introduzidas por novas tecnologias