SANTO ANTONIO DE POSSE – Valdemar Mantovani, criador do aterro e dono do Sítio Pirapitingüí, põe em dúvida a eficácia do trabalho da Geoklock.
Ele diz que as barreiras hidráulicas colocadas pela empresa – que “sugam” a pluma de contaminação que se move lentamente pelo lençol freático – não estão funcionando, e que líquidos contaminados já as atravessaram e poluem a nascente de uma lagoa do sítio. A Geoklock nega. A empresa diz que retira amostras dessa nascente e de outras seis águas superficiais a cada seis meses, e de mais de 50 poços na região a cada ano. “A qualidade das águas subterrâneas já melhorou substancialmente”, garante Ernesto Moeri, presidente da Geoklock. “Não constatamos contaminação nos corpos de água”, confirma Lúcio Flávio Lima, gerente da Cetesb em Campinas.