Empregada em Madri nega ação contra presidente

 

SAN PEDRO
Nos últimos dias, a imprensa paraguaia especulou que Raquel Torres, que trabalha como empregada doméstica em Madri, voltaria ao país para reivindicar a paternidade do presidente Fernando Lugo sobre sua filha de quatro anos.


Em entrevista ao Estado, pelo telefone, Raquel negou que tenha essa intenção, e não quis confirmar nem negar que Lugo seja pai de sua filha.

“Estou muito envergonhada, as pessoas estão inventando coisas que eu não disse”, declarou Raquel, de 33 anos, há 3 na Espanha. “É muito grave, porque meus filhos ouviram isso, e eu não estou indo”, continuou Raquel, que não volta ao Paraguai desde que se mudou. Ela tem também um filho de 12 anos e outro de 10, todos de pai desconhecido. “Não tenho de dar explicações sobre minha vida privada a ninguém”, disse Raquel, à pergunta sobre se Lugo era pai de algum de seus filhos.

 

As crianças moram com a mãe e a irmã de Raquel em San Pedro, sua cidade natal, a 330 km de Assunção, onde Lugo morou entre 1994 e 2005, quando era bispo da província de mesmo nome. A professora Damiana Morán, que diz ter um filho de 1 ano e 4 meses com Lugo, afirmou ter conhecimento de uma lista com seis mulheres que reivindicariam a paternidade ao presidente, mas disse que não sabia seus nomes. 

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