Tendo como prioridade a restauração da imagem do Brasil, investimentos estrangeiros em infra-estrutura e nos títulos da dívida e comércio exterior, Michel Temer e José Serra retomam o ativismo internacional que havia nos governos de FHC e Lula, agora com uma visão oposta à das gestões petistas.

José Miguel Vivanco, diretor da Human Rights Watch para as Américas, considera que o processo de impeachment segue o trâmite constitucional, repudia a presença da Venezuela no Mercosul e diz que o acordo de paz firmado na semana passada na Colômbia garante impunidade para crimes de guerra.

Se aprovado no referendo do dia 2/10 – e esse é um grande “se” -, o acordo do governo colombiano com as Farc liberará o enorme potencial econômico do país vizinho, que poderá se concentrar no combate ao narcotráfico.

Lições a ser tiradas dos Jogos Olímpicos: nossa empatia e afetividade suplantam nossa falta de organização e planejamento, que no entanto são habilidades ocultas que se revelam nos grandes eventos. Nosso desafio: trazer a organização para o cotidiano, sem perder o afeto, base do nosso invejável “poder brando”.

O chanceler José Serra reagiu às críticas do governo venezuelano no mesmo tom, chamando o regime de “autoritário” e “repressivo”, e afirmando que o país não pode presidir o Mercosul porque não respeita os direitos humanos. O presidente e a chanceler da Venezuela classificam o governo Temer de “golpista” e […]