Veteranos do Iraque elogiam McCain

SAINT-PAUL, EUA – “Bagdá é hoje um lugar mais seguro que Detroit.”  Foi assim que o deputado republicano John Kline, que acaba de voltar do Iraque

Ilustrou o sucesso do reforço de tropas no país, defendido por muito tempo pelo candidato do partido à presidência, John McCain, e finalmente colocado em prática no último ano e meio pelo presidente George Bush. Quatro deputados que voltaram há uma semana do Iraque e três dirigentes do grupo Veteranos pela Liberdade (VFF) se reuniram ontem em entrevista coletiva, durante a convenção republicana, para falar do êxito dos militares americanos no país e associá-lo a McCain.

Segundo o deputado John McHugh, um militar que treina as forças especiais iraquianas lhe contou que algumas unidades quase se equiparam ao nível das forças especiais americanas. Para realçar o papel do candidato republicano, que se opôs à estratégia do ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld de manter um efetivo reduzido no Iraque, os deputados e veteranos tiveram que inevitavelmente admitir o erro do governo Bush, um dos maiores passivos políticos dos republicanos nesta campanha. “McCain teve a coragem de defender o aumento das tropas no Iraque, quando isso não era politicamente conveniente”, agradeceu Pete Hegseth, presidente do VFF, que lutou no Iraque em 2005.

“Somos um grupo apartidário e estivemos na convenção democrata também, e ficamos desconcertados de não ouvir a palavra ‘reforço’ durante quatro dias”, criticou Pete Hegseth, presidente do VFF, que diz reunir 32 mil membros. “Sarah Palin entende bem essas coisas, até porque tem um filho indo para o Iraque”, endossou Hegseth, referindo-se à candidata a vice de McCain. “Mas há uma diferença grande entre ela e Barack Obama: ela não é candidata a presidir a nação que lidera o mundo livre.”

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