LA PAZ, BOLÍVIA – Entrou em vigor nesta quinta-feira na Bolívia, o decreto do presidente Evo Morales que reduz em 57% os próprios proventos e os da hierarquia da administração pública, para impulsionar a criação de vagas nos setores de Saúde e Educação.
“Com esta redução nós estaríamos cobrindo pelo menos 1.500 itens dedicados à saúde”, destinados particularmente à área rural, segundo Morais.
O déficit de professores é igualmente notável. Segundo Morales, para este ano só existe orçamento para criar 2.200 vagas de professor quando o país exige pelo menos seis mil.
O presidente também apelou aos 157 legisladores do Congresso bicameral a tomarem a mesma decisão.
Segundo disposições internas, nenhum servidor público estatal pode perceber rendimentos superiores aos do presidente, neste caso 15.000 bolivianos (menos de 2.000 dólares).
Os parlamentares percebem mensalmente um equivalente a 4.000 dólares, assim como servidores públicos de alta escalão e de muitas instituições estatais.
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