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Deivid tem 16 anos e está no 2.º ano do ensino médio. Desde os 11 anos, freqüenta o Núcleo Cristão Cidadania e Vida, de frente para o Cingapura onde mora, no Parque Novo Mundo (zona norte).

Wesley já fez de tudo. Vendeu geladinho na rua e vela no cemitério, cuidou de carro, vendeu panela de casa em casa. Aos 10 anos, entrou para a Casa do Zezinho “para fugir do tráfico”.

Patrícia terminou o ensino médio em 2005 numa escola estadual da Vila Maria, na zona norte de São Paulo. “Não dava para estudar”, recorda ela. 

Jack entrou na Casa do Zezinho aos 12 anos porque lá tinha três refeições por dia, enquanto na sua casa só almoçavam feijão com arroz.

Quando lhe perguntam o que está estudando, Luiz Felipe ,de 16 anos, fica constrangido. “Estou na 8.ª série”, diz ele. “Repeti três vezes. Era para estar no 3.º ano.”

   Quando estava na 2.ª série, Agenor confundia as letras “p” e “q”. A professora o agarrou pelo colarinho, levou-o para o meio da sala e o chamou de burro. Os colegas riram. 

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