DEZ PERGUNTAS E RESPOSTAS

O que fizeram no Tietê? Rebaixaram a calha, entre o Cebolão e a Barragem da Penha, em 2,5 m e o alargaram para no mínimo 40 m; revestiram as margens, para evitar que a terra caia no rio.

 

Por que é diferente do que já fizeram no passado?
Antes, o que se fazia era apenas retirar sedimentos do fundo do rio. Atacava-se a conseqüência, não a causa.

Quer dizer que o Tietê nunca mais vai transbordar?
Os técnicos dizem que é impossível afirmar isso. Mas as probabilidades diminuem, com a duplicação da vazão média para 1.048 m³ por segundo.

Por que a Marginal alagou em maio, quando a obra já estava na etapa final?
A obra contribuiu para o alagamento, com explosões para aprofundar a calha e com rampas para os caminhões, que reduziram a vazão. Os dois problemas não existem mais.

Por que há enchente sob as Pontes das Bandeiras, Casa Verde e Anhangüera?
Porque elas foram construídas antes da Marginal, que foi rebaixada debaixo delas, para os caminhões passarem. Agora, foram instaladas 18 bombas sob as três pontes (só havia uma na das Bandeiras), para lançar a água no rio.

Está sendo feito algo para reduzir a poluição?
Há um programa, iniciado 1996. Foram colocados interceptores nas duas margens, que levam esgoto da rede e ao mesmo tempo impedem novas galerias clandestinas até o rio.

Também serão feitas 150 mil novas ligações à rede.

O mau cheiro vai acabar?
Enquanto 38% do esgoto da região metropolitana não for tratado, continuará vindo pelos 59 córregos e 4 rios que deságuam no Tietê.

O rio voltará a ter peixes?
Por ora, impossível. Os peixes precisam de, no mínimo, 6 miligramas de oxigênio por litro (mg/l). No trecho metropolitana, o teor de oxigênio é zero.

O Tietê ficou navegável?
Sim. Barcos adaptados podem percorrer o rio. Há projeto de criar linhas de transporte.

Com a entrega da obra, não precisa fazer mais nada?
Precisa de manutenção: 800 mil m³ de areia e argila chegam ao Tietê por ano. Se não forem retirados, a vazão do rio voltará a diminuir.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*